Análise do Filme: O Tigre e o Dragão 2

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Direção: Woo-Ping Yuen
Gênero: Ação, Aventura, Drama, Artes Marciais
Duração: 1h42min
Ano: 2016
Classificação: 

Avaliação  
Sinopse: Dezoito anos após a morte de Li Mu Bai, Yu Shu Lien (Michelle Yeoh) é chamada para ajudar a proteger a espada do destino. Forjada na dinastia Qin e repleta de detalhes esverdeados, ela possui a fama de ser a mais poderosa espada de sua época e é agora alvo de Hades Dai (Jason Scott Lee), um perigoso déspota local que envia o jovem Tiefang (Harry Shum Jr.) para roubá-la. O que ele não contava era que a espada seria também protegida por Snow Vase (Natasha Liu Bordizzo), uma jovem de passado misterioso, e Silent Wolf (Donnie Yen), que possui uma forte ligação com Shu Lien. | Assista o trailer

O Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon) foi um dos filmes que marcou uma época e trouxe para o mundo um gênero de filmes conhecido no ocidente por retratar artes marciais, lindas paisagens e fantasia em forma de poesia, explorando a arte e cultura do oriente tanto nas lutas quanto nos diálogos. No ano de 2000 nós pudemos conhecer na forma de um filme esta tão bela arte. Dezesseis anos depois a Netflix, em parceria com os estúdios The Weinstein Co e China Film Group, deu um presente a quem gostou do primeiro filme.

A sequencia começa com a narração de Shu Lien, que está a caminho da casa do Senhor Te, pois este acabara de falecer. Ela conta como o mundo ficou após a morte de seu amado Li Mu Bai. O Caminho de Ferro, estilo de artes marciais que ele ensinava e que girava em torno da paz está agora com poucos adeptos. O mundo está sendo disputado por clãs que querem poder acima de tudo. O principal deles é liderado por Hades Dai, no caminho ela é cercada por este clã e é obrigada a se defender.

Então começa a primeira sequência de artes marciais do filme. Quando Shu Lien salta da sua carruagem e pousa diante daqueles inimigos de forma suave e diante do sol poente foi quando me convenci que o filme estava seguindo os passos do primeiro e a partir dai não tive mais dúvidas de que seria um bom filme.

Shu Lien derruba alguns dos salteadores e se surpreende quando recebe ajuda de um homem misterioso. Ela parece reconhecer o estilo de luta do homem, mas apenas o assiste ir embora após eles acabarem com todos. Após chegar na casa do Senhor Te, ela é recebida pelo filho dele. Depois de prestar suas condolências, ela reencontra a espada forjada com uma técnica esquecida da era de Qin, a lâmina que pode cortar qualquer aço, antiga arma de Li Mu Bai, a Destino Verde.

O filme segue a mesma receita do primeiro, com a diferença de deixar o misticismo bem mais evidente. Assim como no primeiro, temos também aqui um flashback que interrompe o filme pra dar uma reviravolta grandiosa na historia, embora aqui ele seja mais breve. Temos também uma cena marcante de luta com alguns elementos que lembram a clássica cena da luta sobre os bambus. Os personagens assumem o papel daqueles que estiveram no filme anterior, repetindo o mesmo drama vivido antes por eles.

É difícil evitar as comparações com o primeiro filme pois fica bem claro que este, apesar de se passar muitos anos depois do anterior, não parece exatamente uma continuação, mas uma homenagem. Simplesmente tentaram recriar tudo o que tinha dado certo, usando elementos que funcionaram bem no primeiro filme, o que não é necessariamente ruim mas por ser dessa forma não temos nada muito impressionante, apenas mais do mesmo. Ainda assim vale destacar o belo visual do filme e as lutas que fluem naturalmente, algumas até com um toque de humor muito interessante.

Fontes: Netflix, TMDB, AdoroCinema

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